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Oligoelementos: os catalisadores essenciais para a sua saúde na era moderna

Oligoelementos: os catalisadores essenciais para a sua saúde na era moderna

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No vasto campo da nutrição, alguns elementos, embora presentes em quantidades ínfimas, exercem uma influência monumental sobre a saúde humana. Estes são os oligoelementos, verdadeiros maestros dos processos biológicos que mantêm nosso corpo em perfeito equilíbrio. No entanto, Na era da agricultura industrializada, a questão de seu fornecimento suficiente em nossa alimentação diária torna-se cada vez mais premente.

Este relatório explora o papel fundamental dos oligoelementos, examina as razões para o seu empobrecimento nos nossos pratos modernos, e apresenta soluções naturais e cientificamente fundamentadas para colmatar este défice vital, nomeadamente através dos tesouros que o oceano nos oferece.

Os oligoelementos: atores em miniatura com funções macro

Os oligoelementos são minerais essenciais cujos organismos necessitam em quantidades muito pequenas, muitas vezes na ordem de micrograma ou do miligrama por dia. Apesar de sua presença modesta, sua importância é primordial para a manutenção da saúde e a prevenção de doenças.1 Eles se distinguem dos macroelementos.como o cálcio ou o magnésio) pelas suas concentrações mais baixas nos tecidos vivos, mas o seu papel não é menos fundamental.3

Definição e classificação: oligoelementos vs. macroelementos

Os oligoelementos, ou elementos traço, são sais minerais indispensáveis para o bom funcionamento do organismo. Ao contrário dos macroelementos, que são necessários em quantidades maiores, os oligoelementos são requeridos em doses mínimas. A sua ausência, mesmo que parcial, pode levar a deficiências alimentares com consequências notáveis, enquanto um excesso também pode ser prejudicial e tóxico.2 Esta dualidade destaca a necessidade de um equilíbrio preciso na sua contribuição. Cada oligoelemento possui uma função distinta e específica no corpo humano.4

Seu papel como catalisadores enzimáticos: Como eles ativam as reações vitais do corpo

A função mais notável dos oligoelementos é o seu papel de catalisadores enzimáticos. Eles são os "ativadores" de milhares de reações bioquímicas essenciais que ocorrem continuamente em nosso organismo.1 Sem eles, muitas enzimas – essas proteínas que aceleram os processos vitais – não poderiam funcionar corretamente. Por exemplo, alguns íons metálicos como o ferro e o cobre estão diretamente envolvidos nas reações de oxirredução do metabolismo energético, processo fundamental para a produção de energia celular.3

Os oligoelementos não se limitam a ativar o metabolismo geral; eles também participam de funções celulares mais específicas, como a regulação da replicação e da diferenciação celular.5 Isso significa que eles estão diretamente envolvidos no crescimento, na reparação dos tecidos e na renovação celular. O seu papel é obrigatório para a estabilidade estrutural das células, e a sua insuficiência pode desencadear vias de substituição, resultando em vários distúrbios.4 Eles são, em suma, as faíscas que permitem que nossa maquinaria biológica funcione harmoniosamente.

O equilíbrio delicado: Por que uma ingestão suficiente é crucial e os perigos do excesso

O equilíbrio dos oligoelementos no corpo é de importância crucial. A presença deles em quantidades muito baixas (deficiência) ou muito altas (excesso) pode causar problemas de saúde significativos., variando de distúrbios neurológicos e cardiovasculares a uma resposta imunológica comprometida.4 A margem entre uma ingestão ótima e uma ingestão tóxica varia consideravelmente de um oligoelemento para outro.3 Por exemplo, uma deficiência de zinco pode enfraquecer a função digestiva e os defesas imunológicas, enquanto um excesso também pode causar problemas.4

A complexidade reside no fato de que cada oligoelemento tem necessidades fisiológicas específicas. Um excesso de certos elementos, como o cobre, pode se tornar um veneno, causando sintomas que vão desde distúrbios digestivos até lesões hepáticas túmulos.7 Da mesma forma, uma suplementação excessiva de zinco pode induzir uma deficiência de cobre, ilustrando a interdependência desses micronutrientes.8 Manter níveis corretos é, portanto, essencial para prevenir defeitos corporais graves, ou até mesmo a morte.4 Essa complexidade destaca o valor das fontes naturais equilibradas, que oferecem uma sinergia de nutrientes em proporções fisiológicas, minimizando os riscos associados às ingestões isoladas.

Les oligo-éléments

O empobrecimento da nossa alimentação: Uma consequência da agricultura moderna

Apesar da importância vital dos oligoelementos, nosso alimentação moderna está enfrentando um grande desafio: o empobrecimento progressivo do teor de nutrientes dos nossos alimentos. Este fenómeno é o resultado de décadas de práticas agrícolas intensivas que esgotaram os solos e modificaram a composição nutricional das culturas.

O esgotamento dos solos: Causas e impacto no teor de minerais

A saúde dos solos é a base da qualidade nutricional dos nossos alimentos. No entanto, os solos são ambientes vivos e complexos que se formam ao longo de milhares de anos. (são necessários 200 anos, ou até vários milênios, para formar apenas 1 cm de solo).9 Infelizmente, as atividades humanas levaram a uma degradação rápida e, por vezes, irreversível desses recursos preciosos.

Cerca de 40% dos solos do planeta estão atualmente degradados, afetando metade da população mundial.10 As principais causas dessa degradação são múltiplas:

  • A erosão: Acentuada por práticas como os sulcos de culturas no sentido da inclinação, o sobrepastoreio ou o desmatamento, a erosão leva a camada arável rica em nutrientes.9 As taxas de erosão do solo em terras aráveis são 100 a 1000 vezes mais altas do que as taxas de erosão natural.10
  • O cultivo intensivo e a monocultura: Esses métodos perturbam a estrutura do solo, reduzem a matéria orgânica e a biodiversidade, e diminuem a disponibilidade de nutrientes para as plantas.11
  • O uso de fertilizantes e pesticidas químicos: Esses insumos alteram o equilíbrio natural do solo, reduzindo sua capacidade de fornecer nutrientes essenciais às plantas e contaminando a água e o ar.9

Essa "dívida ecológica" do solo tem consequências diretas na qualidade nutricional das culturas. Um solo saudável é essencial para produzir plantas ricas em nutrientes, pois os ecossistemas do solo fornecem às plantas os elementos de que precisam para crescer e produzir alimentos nutritivos.11 A degradação do solo reduz a disponibilidade desses nutrientes, o que impacta diretamente o valor nutricional global dos nossos alimentos.

A industrialização da agricultura: variedades de alto rendimento, pesticidas e fertilizantes químicos, e seus efeitos na qualidade nutricional das culturas

O advento doagricultura industrial introduziu métodos para otimizar os rendimentos das culturas, muitas vezes em detrimento de sua qualidade nutricional.11 Este compromisso entre quantidade e qualidade é uma característica principal da produção alimentar moderna.

  • A hibridação das plantas: O cruzamento de diferentes variedades vegetais para aumentar o rendimento, a resistência a parasitas ou a duração de conservação pode resultar numa redução do teor de vitaminas, minerais e antioxidantes essenciais.12 A diversidade genética das plantas está a diminuir, o que pode resultar numa redução da produção de nutrientes.
  • A monocultura: A prática de cultivar uma única espécie em vastas extensões esgota o solo de nutrientes específicos e torna as culturas mais vulneráveis a doenças e pragas. Isso então requer um aumento no uso de fertilizantes químicos e pesticidas, que, por sua vez, contaminam o solo e a água, afetando ainda mais o valor nutricional das culturas.12
  • O uso intensivo de produtos químicos: Os pesticidas e os fertilizantes sintéticos, embora aumentem os rendimentos a curto prazo, perturbam o equilíbrio natural dos solos e a capacidade das plantas de absorver nutrientes.11 Isso leva a culturas menos nutritivas, afetando diretamente a qualidade dos alimentos consumidos por humanos e animais.11

Essa abordagem, focada na produtividade, cria um círculo vicioso onde os solos empobrecidos necessitam de mais insumos químicos, que por sua vez degradam ainda mais a qualidade nutricional dos alimentos.

Evidências científicas do declínio: Estudos mostrando a diminuição dos oligoelementos em frutas e vegetais nos últimos 50 a 100 anos

Vários estudos baseados em tabelas de composição alimentar históricas evidenciaram um aparente declínio no teor de nutrientes nos alimentos ao longo dos últimos 50 a 100 anos, fenômeno amplamente atribuído à degradação dos solos e às práticas da agricultura industrial.13

Um estudo realizado por Jack em 1998, examinando os dados do Laboratório de Dados de Nutrientes do USDA ARS, revelou uma diminuição significativa de minerais e vitaminas em muitos alimentos entre 1975 e 1997. Por exemplo, os níveis médios de cálcio em 12 vegetais frescos diminuíram 27%, o ferro 37%, a vitamina A 21% e a vitamina C 30%.14

De maneira semelhante, um estudo de'Anne-Marie Mayer em 1997, comparando dados britânicos ao longo de um período de 50 anos, observou reduções significativas nos níveis de minerais em frutas e vegetais.18 As maiores reduções foram observadas para o sódio (52%), o ferro (50%), o cobre (49%) e o magnésio (10%) entre 1940 e 2019.18 O cobre nos vegetais sofreu particularmente, diminuindo mais de quatro quintos do seu teor inicial.19 Esses números alarmantes, observados em diferentes países e ao longo de longos períodos, confirmam que o teor de oligoelementos na nossa alimentação diminuiu efetivamente, tornando mais difícil atingir as necessidades apenas com o consumo de alimentos convencionais.

L'agriculture moderne

Os oligoelementos essenciais: Funções específicas e sinais de deficiência

Cada oligoelemento desempenha um papel único e insubstituível na manutenção do nosso saúde. Compreender as suas funções específicas e os sinais de carência é crucial para identificar as necessidades do organismo.

Ferro (Fe)

O ferro é um oligoelemento indispensável, principalmente reconhecido por seu papel na produção de hemoglobina, a proteína dos glóbulos vermelhos responsável pelo transporte de oxigênio dos pulmões para todos os tecidos do organismo.21 Além dessa função vital, o ferro é crucial para a produção de energia, o funcionamento ideal do sistema imunológico e o manutenção da função cognitiva.21

A deficiência de ferro é o distúrbio nutricional mais comum em todo o mundo, sendo a causa de quase metade dos casos de anemia.23 Seus sintomas frequentemente se desenvolvem de forma insidiosa e podem incluir uma fadiga e um cansaço persistente, falta de ar, dores de cabeça, tonturas, palidez da pele e extremidades frias.22 Em estágios mais avançados, pode causar unhas quebradiças, cabelos e pele secos, e uma vulnerabilidade aumentada a infecções.6 Em mulheres grávidas, uma deficiência severa está associada a um risco aumentado de complicações, como baixo peso ao nascer ou mortalidade perinatal.26

Certos grupos estão particularmente em risco de deficiência de ferro: pessoas que seguem uma dieta vegetariana ou vegana (devido à menor biodisponibilidade do ferro não-heme em fontes vegetais), mulheres grávidas ou a amamentar cujas necessidades são consideravelmente aumentadas, mulheres com menstruações abundantes, crianças e jovens em fase de crescimento rápido, bem como pessoas que sofrem de distúrbios gastrointestinais como a doença de Crohn ou a doença celíaca que afetam a absorção.25 Os atletas de resistência também são afetados devido a pequenas perdas sanguíneas gastrointestinais frequentes.25

Zinco (Zn)

O zinco é um oligoelemento versátil, essencial para a saúde e presente em todas as células do corpo.6 Ele age como um "guardião" da função imunológica, exercendo uma influência significativa sobre o sistema de defesa do organismo.6 Ele é um cofator indispensável para inúmeras enzimas, desempenhando um papel crucial no metabolismo celular, na síntese de DNA e proteínas.8 Suas funções se estendem à cicatrização de feridas, a crescimento e desenvolvimento das crianças e do feto, o manutenção da qualidade da pele, dos cabelos e unhas, bem como os sentido da visão, do paladar e do olfato.6 Além disso, possui uma atividade antioxidante essencial, protegendo as células contra o envelhecimento.8

Uma deficiência de zinco pode manifestar-se por uma variedade de sintomas que afetam várias partes do corpo. Entre os sinais comuns estão a queda de cabelos, unhas quebradiças, cicatrização lenta de feridas, cegueira noturna, enfraquecimento do sentido do olfato, fadiga persistente, humor depressivo, sensibilidade aumentada a infecções (constipações frequentes, diarreias), uma perda de peso severa, cãibras musculares e disfunções eréteis.6 Em crianças, uma carência pode causar atrasos no crescimento e problemas de pele, como aacne ou psoríase.8

Certas populações apresentam um risco mais elevado de deficiência de zinco. As pessoas que seguem uma dieta puramente vegetal têm necessidades 50% mais elevadas devido à presença de anti-nutrientes (como os fitatos) nos alimentos vegetais que reduzem a absorção de zinco.6 O estresse crônica, o diabetes (que aumenta a excreção urinária de zinco) e as síndromes de má absorção (como a doença celíaca) também são fatores de risco.6 É importante notar que uma sobredosagem de zinco, embora rara, pode levar a uma deficiência de cobre, destacando a interdependência desses dois oligoelementos.8

Cobre (Cu)

O cobre é um oligoelemento essencial para o funcionamento harmonioso do organismo, embora muitas vezes desconhecido.7 É vital para o sistema nervoso, oimunidade e o desenvolvimento dos glóbulos vermelhos.28 O cobre participa de muitas reações metabólicas como cofator de enzimas chamadas cuproenzimas.7 Seus benefícios se estendem à saúde da pele ao aumentar a produção de colágeno e elastina, à cicatrização, e à saúde cardiovascular ao reduzir o risco deaterosclerose e influenciando positivamente as taxas de colesterol.7 Ele também contribui para a formação de ossos fortes e pode desempenhar um papel na redução doansiedade e da depressão.7

Uma deficiência de cobre pode desenvolver-se lentamente, tornando os seus sintomas difíceis de identificar no início. Os sinais comuns incluem fadiga, palidez da pele, infecções frequentes, dificuldade de concentração e fragilidade óssea.28 Os sintomas mais graves podem manifestar-se por dormência ou formigamento nas extremidades, problemas de coordenação e equilíbrio, distúrbios de visão, uma fraqueza muscular, e uma anemia que não responde aos suplementos de ferro.28 As causas de deficiência podem ser uma ingestão alimentar insuficiente, uma suplementação excessiva de zinco (que interfere na absorção de cobre), cirurgias digestivas (como o bypass gástrico) ou distúrbios de má absorção.28

O equilíbrio do cobre é particularmente delicado, pois um excesso também pode ser tóxico. A ingestão de um grama de cobre pode causar uma intoxicação grave, ou até mesmo fatal.7 Os sintomas de um excesso incluem dores de estômago, náuseas, vômitos, diarreia, tonturas e dores musculares.7 Em doses elevadas, pode causar danos hepáticos e renais, e está associado a doenças neurodegenerativas como Alzheimer e Parkinson.7 A prudência é, portanto, necessária, e a suplementação deve ser considerada apenas sob orientação médica, especialmente se for diagnosticada uma deficiência.7

Selénio (Se)

O selénio é um oligoelemento essencial que se integra em proteínas chamadas selenoproteínas, desempenhando um papel crucial em múltiplas funções biológicas.30 É um poderoso antioxidante, neutralizando os radicais livres, protegendo as células contra danos oxidativos e o envelhecimento, e contribuindo para a reparação do material genético.1

O selênio é particularmente importante para a função tireoidiana, onde ele ajuda na produção de hormônios e na conversão da tiroxina (T4) em sua forma ativa, a triiodotironina (T3).30 Uma deficiência de selênio está associada a doenças da tireoide, como hipotireoidismo e tireoidite de Hashimoto.30 Ele também apoia o sistema imunológico, ajuda o corpo a se defender contra infecções (principalmente virais) e está envolvido no metabolismo, na circulação sanguínea e na saúde reprodutiva.30 Pesquisas sugerem um efeito protetor contra vários tipos de câncer (quando obtido através da alimentação), um efeito cardioprotetor, uma melhoria cognitiva em pacientes com doença de Alzheimer e uma redução dos sintomas de asma.30

Embora a deficiência de selênio seja rara nos países desenvolvidos, ela ainda é possível, especialmente nas regiões onde os solos são pobres neste elemento.30 Os sintomas de uma deficiência incluem problemas de tireoide, fraqueza muscular, "nevoeiro cerebral", unhas quebradiças, um sistema imunológico enfraquecido (ficar doente frequentemente), queda de cabelo e problemas de humor ou ansiedade.30 Uma deficiência severa pode levar a doenças como a doença de Kashin-Beck (artrite) e a doença de Keshan (doença cardíaca), além de aumentar o risco de anemia.30

Um excesso de selênio também pode ter efeitos indesejáveis, como mau hálito (cheiro de alho), gosto metálico, tonturas, náuseas, vômitos, irritabilidade e diarreia.30 Foi demonstrado que uma alta ingestão de selênio pode aumentar o risco de câncer de próstata em homens que já possuem níveis elevados de selênio.31

Sélénium

Iodo (I)

Oiodo é um oligoelemento fundamental, do qual quase a totalidade (70 a 80%) está concentrada na glândula tireoide.34 Sua função principal é ser um constituinte essencial dos hormônios tireoidianos (T3 e T4)., que são os reguladores chave do metabolismo basal, da temperatura corporal, e do metabolismo dos carboidratos, dos lipídios e das proteínas.5 Essas hormonas são também indispensáveis para o funcionamento do fígado, dos rins, dos músculos, do cérebro e do sistema nervoso central, e estão relacionadas à saúde cardiovascular.34

Uma ingestão adequada de iodo é de importância crucial para o desenvolvimento cerebral do feto e da criança, tornando a deficiência de iodo a causa mais comum e evitável de deficiência mental no mundo.26 De acordo com a Organização Mundial da Saúde, 35% da população mundial sofre de ingestão insuficiente de iodo.34

Os sintomas de uma deficiência de iodo variam de acordo com a sua gravidade. Os sinais comuns incluem bócio (um aumento da glândula tireoide visível como um inchaço no pescoço), fadiga persistente, ganho de peso inexplicável, intolerância ao frio, pele e cabelo secos, constipação e deficiências cognitivas (dificuldade de concentração, problemas de memória).26 Uma deficiência severa e crônica pode levar ao cretinismo, caracterizado por uma deficiência intelectual severa e atraso no crescimento.34 Nas mulheres grávidas, a deficiência de iodo é particularmente problemática, aumentando os riscos de aborto espontâneo, natimortalidade e problemas de desenvolvimento na criança.26

Os fatores de risco para deficiência de iodo incluem viver em regiões onde os solos são pobres em iodo (o que afeta o teor das culturas), o consumo de goitrogénios (substâncias que interferem na absorção de iodo, encontradas na mandioca, no milhete e nas crucíferas), certas doenças autoimunes como a tireoidite de Hashimoto, o uso de sal não iodado, e dietas veganas que excluem as principais fontes alimentares de iodo (frutos do mar, ovos, produtos lácteos).26 No entanto, é importante notar que as dietas veganas, quando bem equilibradas, podem oferecer muitos benefícios para a saúde, incluindo a redução do risco de doenças cardíacas, hipertensão e diabetes tipo 2. Portanto, é crucial não rejeitar essas dietas, mas sim optar por uma suplementação ou fontes vegetais alternativas de iodo, como algas marinhas, a fim de evitar deficiências sem comprometer os benefícios de um estilo de vida vegano. As necessidades de iodo também aumentam durante a gravidez e amamentação.34

Um excesso de iodo também pode provocar um mau funcionamento da tiroide, nomeadamente uma hipertireoidismo.34 No entanto, os benefícios de corrigir uma deficiência de iodo são geralmente considerados superiores aos riscos de uma suplementação controlada.34

Manganês (Mn)

O manganês é um oligoelemento essencial presente em quantidades muito pequenas no corpo humano, mas que é um constituinte chave de muitas enzimas.35 Ele desempenha um papel crucial no sistema de defesa antioxidante do organismo, nomeadamente como componente da enzima superóxido dismutase (SOD) que combate o stress oxidativo.35 O manganês é indispensável para o desenvolvimento e manutenção dos ossos, participando na síntese do tecido conjuntivo e da matriz óssea, contribuindo assim para a solidez e densidade óssea.35

Suas funções se estendem ao metabolismo dos carboidratos, lipídios e proteínas, ao apoio da função imunológica e do sistema reprodutivo, à coagulação do sangue (com a vitamina K) e à cicatrização de feridas.36 É também essencial para a síntese de neurotransmissores, influenciando assim o sistema nervoso.37

A deficiência de manganês é rara devido à sua presença em muitos alimentos.39 No entanto, uma deficiência pode manifestar-se por deformações esqueléticas e osteoporose (particularmente preocupante para mulheres na menopausa), uma alteração da tolerância à glicose (aumentando o risco de diabetes), e sintomas neurológicos como mudanças de humor, perda de memória, problemas de coordenação, tremores, espasmos musculares, e até mesmo sintomas semelhantes aos da doença de Parkinson.35 Problemas de pele (erupções cutâneas, dermatites), náuseas, vômitos e atraso no crescimento em crianças também podem ser observados.37 A absorção de manganês pode ser prejudicada por altas ingestões de cálcio, fosfato e fibras, e aumenta em caso de deficiência de ferro.39

Um excesso de manganês pode levar a uma diminuição da absorção de ferro, perda de apetite, dores de cabeça, fraqueza, distúrbios de humor, irritabilidade, depressão e problemas pulmonares (tosse, bronquite, pneumonia).39 Uma exposição muito elevada pode até provocar uma doença psiquiátrica grave conhecida como "loucura do manganês".35

Cromo (Cr)

O cromo é um oligoelemento essencial que desempenha um papel fundamental no metabolismo dos macronutrientes, nomeadamente os hidratos de carbono e os lípidos.40 Ele age em sinergia com a insulina., a hormona que regula a glicemia. O cromo aumenta a sensibilidade das células à insulina, facilitando assim o transporte do açúcar e a sua assimilação pelas células, o que contribui para manter uma glicemia normal.40 Esta ação é particularmente benéfica para pessoas com diabetes tipo 2, para as quais pode melhorar o controle glicêmico.40

Além de seu papel na glicemia, o cromo influencia o metabolismo dos lipídios, ajudando a reduzir o colesterol total e a aumentar o bom colesterol (HDL).40 Ele também pode ser um aliado na gestão do peso ao diminuir os desejos por açúcar e os impulsos alimentares, o que é relevante para pessoas com excesso de peso ou que sofrem de bulimia.40 O cromo também possui propriedades antioxidantes, protegendo contra os danos oxidativos relacionados à hiperglicemia e à oxidação do colesterol LDL, fatores envolvidos nas doenças cardiovasculares.40

Uma deficiência de cromo pode acarretar vários riscos para a saúde. Ela pode favorecer o desenvolvimento da aterosclerose e provocar importantes distúrbios no metabolismo dos carboidratos e lipídios, resultando em um excesso de lipídios no sangue (hiperlipidemia) e uma elevação anormal do nível de açúcar (hiperglicemia).40 Nos jovens, uma fraqueza muscular ou um atraso no crescimento podem ser sintomas importantes. Um déficit de cromo também pode tornar a produção de insulina menos eficaz e perturbar a regulação dos hormônios de estresse, podendo causar mudanças de humor.40

As pessoas diabéticas que consideram a suplementação com crómio devem fazê-lo sob rigoroso controle médico, pois o crómio pode interagir com medicamentos antidiabéticos e causar uma queda excessiva nos níveis de glicose no sangue.41

Molibdênio (Mo)

O molibdénio é um oligoelemento menos conhecido, mas igualmente essencial para a saúde humana.44 Seu papel principal é ser um cofator para várias enzimas envolvidas em processos metabólicos cruciais. É indispensável para eliminar certos produtos sintetizados durante a digestão proteínas e desempenha um papel na desintoxicação do organismo.44

O molibdênio participa ativamente na síntese de proteínas, um processo vital para o crescimento e reparação dos tecidos.44 Dado que o corpo humano renova cerca de 20 bilhões de células a cada dia, uma ingestão suficiente de molibdênio é necessária para garantir uma renovação celular ideal.44 Além disso, ele facilita a assimilação do ferro pelo organismo, contribuindo assim para prevenir a anemia e a fadiga, fatores que podem afetar significativamente o desempenho físico e a vitalidade geral.44 Para otimizar a absorção de ferro, é recomendado associar o molibdênio a outros nutrientes chave como o ferro, o zinco e o cobre.44

Uma deficiência de molibdênio, embora rara quando a alimentação é equilibrada, pode ter consequências prejudiciais para a saúde, afetando a pele, as unhas, o cabelo e a renovação celular global.44 Para os desportistas, uma carência poderia impactar o desempenho e a progressão muscular.44

Um excesso de molibdênio também deve ser monitorado. Foram descritos casos de intoxicação, que podem causar sintomas neurológicos graves, como alucinações, crises epilépticas e um síndrome depressivo de longa duração.45 Uma alimentação equilibrada é geralmente suficiente para cobrir as necessidades de molibdênio, e a suplementação só é justificada em caso de deficiência comprovada.45

Flúor (F)

O flúor, na sua forma iônica de fluoreto, é um oligoelemento principalmente reconhecido por seu papel crucial na saúde bucal e na formação óssea.21 Cerca de 95% do flúor total no corpo encontra-se nos ossos e dentes.47

No que diz respeito à saúde bucal, o flúor ajuda a prevenir a cárie dentária ao fortalecer o esmalte dos dentes, ao reduzir a quantidade de ácido na boca e ao promover a restauração dos minerais que tornam os dentes mais resistentes.48 Ele aumenta a estabilidade estrutural dos dentes e ossos através de interações com os fosfatos de cálcio.47 O uso de produtos dentários fluoretados e uma ingestão adequada de flúor reduzem a ocorrência de cáries ao longo da vida, promovendo a mineralização e a remineralização dos dentes.47

Uma deficiência de flúor pode levar a uma fraqueza dentária, aumentando o risco de cáries.46 Em alguns casos, ela também pode contribuir para a osteoporose, pois o flúor é necessário para a formação e manutenção da saúde dos ossos.46

No entanto, um excesso de flúor pode ter efeitos indesejáveis. A fluorose dentária é uma condição que altera a aparência do esmalte dos dentes permanentes, causando o aparecimento de pequenas linhas ou manchas brancas. Ela ocorre se uma criança pequena ingerir demasiado flúor durante o desenvolvimento dos seus dentes.48 Na sua forma leve, é principalmente um problema estético sem impacto na saúde bucal geral.48 A fluorose esquelética, que envolve o endurecimento dos ossos e articulações, é uma condição mais grave, mas extremamente rara, causada pela ingestão diária de quantidades muito grandes de flúor por um período muito longo.48 A concentração de flúor na água potável é ajustada para maximizar os benefícios dentários, minimizando ao mesmo tempo os riscos de fluorose.48

Fluor

Cobalto (Co)

O cobalto é um oligoelemento cuja função mais vital para o ser humano é ser um componente essencial da vitamina B12, também conhecida como cobalamina.49 De fato, o átomo de cobalto ocupa o centro da molécula de vitamina B12.50

Como constituinte da vitamina B12, o cobalto é indispensável para a formação dos glóbulos vermelhos do sangue, prevenindo assim a anemia perniciosa.50 Sua presença é também necessária para a fixação do ferro no organismo.50 O cobalto atua como cofator no sistema enzimático do metabolismo energético, e sua presença permite que os microrganismos do nosso trato digestivo sintetizem a vitamina B12.50 Ele também desempenha um papel na regulação do sistema nervoso simpático e parassimpático, bem como na digestão e na circulação arterial, daí sua ação vasodilatadora.50

Uma deficiência de cobalto, embora as necessidades diárias sejam mínimas, pode ocorrer mais frequentemente em vegetarianos e veganos, pois a vitamina B12 é encontrada principalmente em produtos de origem animal.50 Os sintomas de uma deficiência incluem fadiga, anemia, distúrbios neurológicos, espasmos, angústia, enxaqueca, palpitações, distúrbios circulatórios e digestão lenta.50 No entanto, As dietas vegetarianas e veganas, quando bem equilibradas, são benéficas para a saúde e não devem ser evitadas devido a essas deficiências, desde que sejam tomadas medidas para garantir uma ingestão suficiente de vitamina B12. Nos animais de criação, uma deficiência pode manifestar-se por uma diminuição do apetite, atraso no crescimento, pica (ingestão de terra), má qualidade do pelo ou da lã, corrimento ocular, natimortalidade, maior sensibilidade a infecções, esteatose hepática (fígado gordo) e infertilidade.49

Um excesso de cobalto, embora raro, pode levar a um aumento de glóbulos vermelhos (poliglobulia), vômitos, náuseas, problemas de tireoide (com aparecimento de bócio), distúrbios visuais e problemas cardíacos.50

Tabela de resumo dos oligoelementos essenciais, suas funções e sintomas de deficiência

Oligoelemento

Papéis Chave & Benefícios

Sintomas comuns de deficiência

Ferro (Fe)

Produção de hemoglobina (transporte de oxigênio), energia, imunidade, função cognitiva.

Fadiga, palidez, falta de ar, dores de cabeça, unhas quebradiças, cabelo seco, anemia.

Zinco (Zn)

Imunidade, cicatrização, crescimento, síntese de ADN/proteínas, saúde da pele/cabelos/unhas, visão, paladar, olfato, antioxidante.

Queda de cabelo, unhas quebradiças, cicatrização lenta, infecções frequentes, fadiga, distúrbios de humor, acne.

Cobre (Cu)

Função nervosa, imunidade, formação de glóbulos vermelhos, colágeno (pele, ossos), saúde cardiovascular, antioxidante.

Fadiga, palidez, infecções, dificuldade de concentração, ossos frágeis, anemia resistente ao ferro, dormências.

Selénio (Se)

Função tireoidiana, antioxidante, imunidade, reprodução, proteção celular.

Problemas de tireoide, fraqueza muscular, "nevoeiro cerebral", unhas quebradiças, queda de cabelo, infecções frequentes.

Iodo (I)

Produção de hormônios tireoidianos (metabolismo, crescimento, desenvolvimento cerebral).

Bócio, hipotireoidismo (fadiga, ganho de peso, sensibilidade ao frio), distúrbios cognitivos, problemas de desenvolvimento na criança.

Manganês (Mn)

Saúde óssea, metabolismo (carboidratos, lipídios, proteínas), antioxidante, coagulação sanguínea, neurotransmissores.

Deformações ósseas, osteoporose, intolerância à glicose, distúrbios neurológicos (humor, memória), problemas de pele.

Cromo (Cr)

Metabolismo de carboidratos e lipídios, regulação da glicemia, sensibilidade à insulina, controle de peso, antioxidante.

Distúrbios metabólicos (hiperglicemia, hiperlipidemia), aterosclerose, fadiga, mudanças de humor.

Molibdênio (Mo)

Metabolismo das proteínas, desintoxicação, renovação celular, assimilação do ferro.

Problemas de pele, unhas, cabelo, fadiga, anemia.

Flúor (F)

Saúde bucal (esmalte, prevenção de cáries), formação e saúde dos ossos.

Cáries dentárias, fragilização dos ossos, osteoporose.

Cobalto (Co)

Componente essencial da Vitamina B12, formação de glóbulos vermelhos, fixação do ferro, metabolismo energético, função nervosa.

Anemia, fadiga, distúrbios neurológicos, perda de apetite, problemas de crescimento.

Soluções naturais: Algas marinhas frescas e plasma marinho (água do mar)

Diante do empobrecimento nutricional da nossa alimentação moderna, os recursos marinhos oferecem soluções naturais de uma riqueza excepcional em oligoelementos. Os algas marinhas frescas e o plasma marinho destacam-se como fontes confiáveis e biodisponíveis para reequilibrar nossos aportes.

Algas marinhas frescas: Um concentrado de nutrientes marinhos

Os algas marinhas são vegetais aquáticos dotados de uma capacidade notável de acumular os minerais e oligoelementos presentes na água do mar. Esta particularidade lhes confere uma composição nutricional muito superior à das plantas terrestres.51

Riqueza excepcional em minerais e oligoelementos

Os algas contêm em média 10 a 20 vezes mais minerais do que as plantas terrestres.51 Sua fração mineral pode representar até 36% de sua matéria seca, um número impressionante em comparação com os 20% dos espinafres, que são considerados uma fonte mineral excepcional.52

Elas são uma fonte importante de macroelementos como magnésio, potássio, sódio, cálcio e fósforo, frequentemente presentes em concentrações mais elevadas do que em outros alimentos.51 Além disso, elas são particularmente ricas em oligoelementos essenciais como ferro, zinco, cobre, manganês, selênio e iodo.51

Um aspecto particularmente benéfico é o relatório sódio/potássio (Na/K) algas, que geralmente é mais baixo do que o dos vegetais terrestres. Esta baixa proporção é um fator importante para a manutenção de uma boa saúde cardiovascular, pois favorece a diminuição da pressão arterial.51 Para os vegetarianos e veganos, as algas representam uma excelente escolha para garantir uma ingestão suficiente desses minerais, que podem por vezes ser difíceis de obter em uma dieta puramente vegetal.51

Tabela comparativa da composição mineral das algas marinhas vs. vegetais terrestres

Oligoelemento

Teor típico em algas marinhas (por 100g de matéria seca)

Teor típico em vegetais terrestres (por 100g de matéria seca)

Vantagem das Algas

Iodo (I)

Muito elevada 51

Significativamente mais fraco 34

Fonte maior e essencial, ajuda a prevenir deficiências mundiais.

Zinco (Zn)

Elevada 51

Mais fraco 6

Contribui para uma melhor absorção e para as necessidades acrescidas dos veganos.

Cobre (Cu)

Elevada 51

Mais fraco 18

Compensa o empobrecimento dos solos e o fornecimento insuficiente.

Ferro (Fe)

Elevada 53

Mais fraco 18

Ajuda a prevenir a anemia, especialmente para dietas veganas.

Manganês (Mn)

Elevada 51

Mais fraco 39

Apoia a saúde óssea e o metabolismo.

Magnésio (Mg)

Muito elevada 51

Mais fraco 18

Contribui para a saúde cardiovascular e para o equilíbrio eletrolítico.

Cálcio (Ca)

Muito elevada 51

Mais fraco 14

Fonte importante para a saúde óssea.

Potássio (K)

Elevada 51

Mais fraco 19

Contribui para o equilíbrio Na/K benéfico para a pressão arterial.

Biodisponibilidade dos oligoelementos de origem marinha

A biodisponibilidade dos oligoelementos provenientes dos algas é um tema de pesquisa importante. Para o iodo, por exemplo, sua biodisponibilidade pode variar em função de sua forma (orgânica ou inorgânica) e da presença de outras substâncias na alga, como os alginatos, que podem capturar o iodeto e reduzir sua absorção.54 No entanto, estudos mostraram uma excelente biodisponibilidade de iodo para certas espécies de algas, como Gracilaria verrucosa, com taxas de absorção variando de 85% a 101%.54

É importante notar também que, embora as algas possam acumular metais traço, os valores de metais tóxicos (como arsênio, cádmio, cobre, mercúrio e chumbo) na maioria das macroalgas comestíveis são geralmente inferiores às concentrações máximas permitidas para o consumo humano na maioria dos países.52 Isso sugere que, escolhidas e tratadas corretamente, as algas podem ser uma fonte segura e eficaz de oligoelementos.

Les algues marines

O plasma marinho (Água do Mar): O legado de René Quinton

O plasma marinho, frequentemente chamado de "Plasma de Quinton" em referência aos trabalhos do biólogo e fisiologista francês René Quinton (1866-1925), representa outra solução marinha de valor inestimável para o fornecimento de oligoelementos.55 Sua particularidade reside na sua composição única e na sua compatibilidade com os fluidos corporais humanos.

Uma composição isotônica próxima do nosso meio interno

A descoberta fundamental de René Quinton foi a similaridade de composição química entre oágua do mar e o plasma sanguíneo humano.55 O plasma isotónico, uma solução de água do mar diluída com água de nascente, tem uma concentração de minerais e oligoelementos de 9 g/litro, idêntica à do plasma sanguíneo.57 Esta isotonia permite uma assimilação ótima pelo organismo, pois os elementos já estão em uma proporção e forma (iônica) que o corpo reconhece e pode utilizar facilmente.58

O plasma marinho é um ecossistema complexo, onde as florações de fitoplâncton desempenham um papel crucial. Esses micro-organismos marinhos transformam minerais não biodisponíveis em elementos diretamente assimiláveis pelo corpo humano, tornando o plasma marinho uma fonte de nutrientes com uma biodisponibilidade excepcional.58

Tabela da composição do plasma marinho Biovie (minerais e oligoelementos chave)

O plasma isotônico Biovie ,composto por água do mar e água de nascente, oferece uma riqueza em minerais e oligoelementos comparável à do plasma sanguíneo humano.

Categoria

Minerais / Oligoelementos Chave

Concentração Total

Macro-minerais

Sódio, Cálcio, Potássio, Magnésio

9 g/litro (idêntico ao plasma sanguíneo) 57

Oligoelementos

Zinco, Iodo, Ferro, Crómio, Manganês, etc.

Presentes em proporções equilibradas e em forma iônica 58

Composição por ampola (Plasma Isotônico)

Água do mar: 2,76 mL, Água de nascente: 7,24 mL

Para 1 dose 57

Nota: Esta lista de oligoelementos não é exaustiva, o plasma marinho contém um espectro completo de minerais e oligoelementos presentes no oceano.

Os benefícios do plasma marinho: Reequilíbrio, vitalidade e apoio metabólico

A integração do plasma marinho numa rotina de bem-estar pode trazer benefícios sistêmicos. A sua riqueza em sais minerais e oligoelementos permite que o organismo recupere energia e vitalidade, especialmente quando está cansado.59 Os íons presentes na água do mar podem atravessar a barreira cutânea e ser absorvidos pelos capilares sanguíneos, distribuindo-se em seguida pelos diferentes tecidos.59

O plasma marinho é reconhecido por:

  • Reequilíbrio hidroeletrolítico: Ele ajuda a manter o equilíbrio de fluidos e eletrólitos no corpo.60
  • Suporte metabólico e imunológico: Ele regula a função enzimática e melhora as funções metabólicas e imunológicas, contribuindo para um melhor desempenho dos órgãos a nível celular e subcelular.58
  • Regeneração celular: Ele ajuda a regenerar as células, restabelecendo o equilíbrio homeostático e fornecendo os materiais necessários para a sua reparação.58
  • Benefícios físicos: Ele pode aliviar as articulações, relaxar os músculos, facilitar a circulação sanguínea (reduzindo a sensação de pernas pesadas) e até ter um efeito esfoliante na pele.59
  • Redução do estresse: Um banho de mar, pela absorção de seus elementos, é um excelente meio de se revitalizar psicologicamente e fisicamente, contribuindo para o relaxamento e a meditação.59

Esses múltiplos benefícios posicionam o plasma marinho como uma ferramenta de bem-estar completa, capaz de apoiar o organismo em sua totalidade.

O compromisso de qualidade da Biovie: Coleta, filtração a frio, dinamização

A qualidade do plasma marinho é primordial para garantir a sua eficácia e pureza. O compromisso da Biovie, através da sua filial Biothalassol, manifesta-se por um processo de produção rigoroso:

  • Amostragem científica: A água do mar é analisada diretamente no mar, em locais privilegiados pela estabilidade da sua composição mineral e pela pureza da água.57
  • Filtração a frio: A água é submetida a uma filtração e microfiltração a frio (0,22µ). Este processo é crucial para garantir que a água do mar permaneça "viva e fresca", preservando assim a integridade dos seus micronutrientes e a sua forma iónica biodisponível.57
  • Ausência de tratamentos agressivos: Os plasmas não são aquecidos, nem submetidos a radiação ionizante (raios gama), e não estão em contato com metais. Esta abordagem preserva a "dinamização natural" dos elementos tal como existe no seu meio de coleta.57

Essas práticas garantem um produto de altíssima qualidade, respeitando a natureza da água do mar e suas propriedades intrínsecas, assegurando assim uma fonte confiável e pura de oligoelementos para a comunidade Biovie.

Conclusão: Reequilibre a sua saúde com os tesouros do oceano

Os oligoelementos, esses atores discretos mas poderosos da nossa bioquímica, são absolutamente essenciais para uma saúde ótima.. Eles são os catalisadores que ativam milhares de reações metabólicas, apoiando a imunidade, o crescimento, a função cognitiva e a vitalidade celular. Seu papel é ainda mais crucial, pois nossa alimentação moderna enfrenta um empobrecimento significativo, consequência direta da degradação dos solos e das práticas da agricultura industrial, como evidenciado pelas quedas mensuráveis de minerais em nossas frutas e vegetais ao longo das últimas décadas.

Diante deste desafio, o oceano oferece soluções de uma riqueza incomparável. Os algas marinhas frescas, verdadeiros concentrados de minerais e oligoelementos (frequentemente 10 a 100 vezes mais ricos do que os vegetais terrestres), e o plasma marinho, cuja composição isotônica é notavelmente semelhante à do nosso plasma sanguíneo, representam fontes naturais e altamente biodisponíveis. Esses tesouros marinhos permitem suprir os déficits nutricionais e reequilibrar o organismo em profundidade.

Integrar algas e plasma marinho na sua alimentação diária é escolher uma abordagem natural e cientificamente validada para apoiar a sua vitalidade e bem-estar. É um passo essencial para uma saúde sustentável, em harmonia com os recursos mais puros do nosso planeta.

FAQ (Perguntas Frequentes)

Q1: O que é um oligoelemento e por que é tão importante para a minha saúde?

Os oligoelementos são minerais essenciais de que o corpo necessita em quantidades muito pequenas, mas que são absolutamente vitais para o seu bom funcionamento. Eles atuam principalmente como catalisadores, ativando milhares de reações enzimáticas indispensáveis ao metabolismo, à produção de energia, à imunidade e à regeneração celular. A sua presença, mesmo que mínima, é a chave para o equilíbrio e a vitalidade do organismo.

Q2: Como a agricultura moderna afeta o teor de oligoelementos dos nossos alimentos?

A industrialização da agricultura, nomeadamente pelo esgotamento dos solos devido à erosão, à lavoura intensiva e à monocultura, bem como o uso de pesticidas e fertilizantes químicos, empobreceu consideravelmente o teor de oligoelementos das culturas. Estudos científicos mostraram um declínio significativo de minerais como ferro, cobre e magnésio em frutas e vegetais nos últimos 50 a 100 anos, tornando a alimentação menos nutritiva do que anteriormente.

Q3: Quais são os sinais comuns de uma deficiência em oligoelementos e como posso identificá-los?

Os sinais de deficiência variam conforme o oligoelemento em questão, mas sintomas gerais incluem fadiga persistente, diminuição de energia, maior sensibilidade a infecções, problemas de pele (acne, cicatrização lenta), unhas quebradiças, queda de cabelo, distúrbios de humor ou de concentração. Deficiências mais específicas podem levar a anemia (falta de ferro), problemas da tireoide (falta de iodo ou selênio) ou distúrbios neurológicos. Um exame de sangue pode ajudar a identificar algumas deficiências.

Q4: As algas marinhas e o plasma marinho são fontes confiáveis de oligoelementos?

Sim, as algas marinhas e o plasma marinho são fontes excepcionalmente ricas e naturais de oligoelementos. As algas concentram os minerais do oceano, muitas vezes de 10 a 100 vezes mais do que as plantas terrestres, oferecendo um amplo espectro de elementos essenciais. O plasma marinho, cuja composição é próxima à do plasma sanguíneo humano (9g/L de minerais e oligoelementos), é particularmente biodisponível, pois seus elementos estão em forma iônica, facilmente assimilável pelo organismo.

Q5: O plasma marinho é idêntico à água do mar e como ele funciona no meu corpo?

O plasma marinho é água do mar tratada de acordo com um protocolo específico (como o de René Quinton), frequentemente microfiltrada a frio e não aquecida, para preservar sua vitalidade e riqueza em oligoelementos na forma iônica. Sua composição isotônica, semelhante à dos fluidos corporais, permite uma absorção e utilização ótimas dos minerais pelas células. Atua reequilibrando o meio interno, favorecendo assim a homeostase, o bom funcionamento enzimático e a regeneração celular, contribuindo para uma vitalidade global.

Referências

Fontes das citações

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