O oceano, fonte de vida e de minerais essenciais
Desde milênios, a humanidade reconhece as virtudes intrínsecas doágua do mar para o bem-estar e a vitalidade. Rica em uma composição única de sais minerais e oligoelementos essenciais, a água do mar é percebida como uma fonte de nutrientes vitais, capaz de ressoar harmoniosamente com as necessidades fisiológicas do organismo. Este reconhecimento ancestral destaca a importância de preservar e ter acesso a fontes de água marinha de qualidade impecável.
É nesse espírito que a empresa Agua de Mar d'IbizaInscreve-se, com um compromisso profundo com a qualidade, a sustentabilidade e o respeito pelo ambiente natural.1 Proveniente de uma abordagem familiar e eco-responsável, ela honra a tradição marítima enquanto adota práticas modernas para oferecer uma água do mar de pureza excepcional. A coleta é realizada em zonas privilegiadas, selecionadas com cuidado pelo seu afastamento de fontes potenciais de contaminação, garantindo assim um produto de uma integridade notável.1
Este artigo propõe-se a explorar em profundidade as razões científicas que conferem a a água do mar de Ibiza uma distinção notável. Uma análise comparativa rigorosa com as águas do oceano Atlântico será realizada, destacando os processos naturais únicos e as medidas de proteção específicas que contribuem para a qualidade superior da água mediterrânea de Ibiza. O objetivo é fornecer uma compreensão informada, apoiada por dados científicos, para orientar as escolhas em matéria de bem-estar e vitalidade.
O santuário de Ibiza: a posidônia oceânica, coração da pureza mediterrânea
O que é a posidonia oceanica? Uma planta marinha endêmica e vital.
A posidonia oceânicaPosidonia oceânica) é muito mais do que uma simples planta marinha; é uma angiosperma endêmica, o que significa que é exclusivamente presente no Mediterrâneo e não se encontra em nenhum outro lugar do mundo.3 Ao contrário dos algas, a posidônia possui uma estrutura complexa com raízes, caules (rizomas) e folhas, formando vastas pradarias submarinas. Esses herbários constituem ecossistemas de uma complexidade e importância ecológica únicas, verdadeiros pulmões e filtros naturais para a bacia do Mediterrâneo.5
Ibiza e Formentera: Abrigo do maior organismo vivo do planeta
Os fundos marinhos entre as ilhas de Ibiza e Formentera abrigam um tesouro natural de uma magnitude incomparável: os maiores organismos vivos conhecidos na Terra. Trata-se de imensas pradarias de posidônia oceânica, cuja largura pode atingir até 15 quilômetros, com uma massa estimada em mais de 6.000 toneladas métricas.4 O que torna essas pradarias ainda mais extraordinárias é a sua idade, potencialmente superior a 100.000 anos.3 Essa longevidade excepcional é possibilitada pela capacidade da posidônia de se reproduzir de maneira assexuada, gerando clones de si mesma que se propagam e persistem por milênios.4
A sobrevivência e o crescimento de um organismo clonal de tal tamanho e idade são indicadores eloquentes da estabilidade ecológica e da qualidade excepcional da água nesta área. Um ecossistema tão antigo e vasto não poderia prosperar e perdurar por tanto tempo se estivesse sujeito a níveis significativos de poluição química., plástico ou radioativo, ou a perturbações ecológicas maiores. A posidonia atua assim como um bioindicador gigante, testemunhando a pureza e a saúde intrínseca da água circundante, muito além do que análises pontuais poderiam revelar. Sua vitalidade e resiliência são um reflexo direto da qualidade preservada do seu ambiente.
Os serviços ecossistêmicos excepcionais da posidônia: purificadores naturais
As pradarias de posidônia oceânica não são apenas habitats marinhos simples; elas fornecem serviços ecossistêmicos inestimáveis que contribuem diretamente para a pureza e vitalidade das águas de Ibiza.
"Pulmão do Mediterrâneo": Produção de oxigênio e sequestro de carbono ("Carbono Azul")
Esses herbários são verdadeiros "pulmões" para o Mediterrâneo. Como principais produtores primários, eles liberam uma grande quantidade de oxigênio na água, contribuindo significativamente para a oxigenação da coluna de água.6 Paralelamente, a posidônia atua como um sumidouro de dióxido de carbonoCO₂) de importância crucial, um papel conhecido como "Carbono Azul".5 Essas pradarias são capazes de sequestrar entre 580 e 680 gramas de CO₂ por metro quadrado e por ano.5 Estudos sugerem até que elas poderiam potencialmente eliminar até 42% do dióxido de carbono produzido pelos países mediterrâneos.6 Sendo dos "autótrofos líquidos", elas produzem mais oxigênio do que consomem, garantindo um ambiente marinho rico em oxigênio.7
Essa capacidade da posidônia de sequestrar uma parte tão significativa das emissões de CO₂ mediterrâneas e a oxigenar a água vai além de um simples papel ecológico passivo. Ela indica um ecossistema que trabalha ativamente para manter um equilíbrio químico e uma pureza da água notáveis. A captura de carbono ajuda a amortecer a acidificação dos oceanos, um problema ambiental importante que afeta a qualidade da água e a vida marinha. Uma água rica em oxigênio é intrinsecamente uma água saudável, favorecendo a vida marinha e a degradação natural de alguns poluentes. A posidonia atua assim como um "sistema de filtração biológica" em grande escala, purificando ativamente a água.
Filtro natural e purificador de água: Clareza e qualidade da água
Os prados de posidônia contribuem ativamente para a clareza e a qualidade da água. Eles são muito eficazes na captura e no enterramento das partículas em suspensão na coluna de água, agindo como um filtro físico natural que melhora a transparência da água.5 Além dessa filtração física, a posidônia também funciona como um "sumidouro de nutrientes e poluentes". 6, absorvendo as substâncias indesejáveis e contribuindo para manter um equilíbrio nutritivo saudável no ecossistema. Esta ação de descontaminação biológica contribui para a pureza da água antes mesmo de qualquer tratamento industrial.
Hotspot de biodiversidade e proteção das costas
A posidonia é um verdadeiro "hotspot" de biodiversidade, abrigando centenas de espécies e sustentando redes tróficas complexas.5 Essas pradarias servem como áreas de reprodução e "berçário" essenciais para muitas espécies marinhas, incluindo peixes e invertebrados.6 Além disso, o acúmulo de suas folhas mortas no litoral forma estruturas chamadas "banquetas", que desempenham um papel crucial na proteção das costas contra a erosão marinha.5
A proteção de um tesouro: a reserva marinha dos Freus e o estatuto UNESCO
A zona marinha situada entre Ibiza e Formentera é reconhecida como um importante local de proteção ambiental. Ela abriga a Reserva Marinha dos Freus, estabelecida em 1999 e cujos limites foram ampliados em 2015.9 Esta reserva é a segunda maior área marinha protegida do Mediterrâneo espanhol, cobrindo uma impressionante área de 13.617 hectares marinhos.9 A importância deste local é tal que as pradarias de posidônia que se encontram lá foram classificadas como Patrimônio Mundial da UNESCO desde 1999, reconhecendo assim o seu valor universal excecional para a biodiversidade e a ecologia marinha.1
Dentro desta reserva, são aplicadas regulamentações muito rigorosas. A pesca submarina, a pesca desportiva, a ancoragem de barcos e o mergulho sem licença são formalmente proibidos nas zonas de proteção integral.9 Essas medidas visam explicitamente proteger os ecossistemas, prevenir a sua degradação e promover a recuperação das espécies ameaçadas.
O duplo estatuto de "Reserva Marinha" e de "Património Mundial da UNESCO"para os herbários de posidônia em Ibiza e Formentera oferece uma garantia de proteção ambiental de primeira linha. Este reconhecimento internacional, associado a proibições rigorosas (pesca, ancoragem), não é de natureza meramente simbólica. Implica uma gestão ativa, controles regulares e esforços conjuntos para minimizar o impacto antropogênico direto nessas águas. Isso reduz diretamente a entrada de poluentes como resíduos, combustíveis e águas residuais dos barcos, bem como as perturbações físicas causadas pela ancoragem. Um ecossistema marinho não perturbado e ativamente protegido é intrinsecamente mais saudável e capaz de manter uma água mais pura. Essa proteção regulatória e ativa traduz-se, portanto, diretamente em uma melhor qualidade da água na fonte, oferecendo uma vantagem distintiva em relação a áreas menos regulamentadas.
Análise comparativa da qualidade das águas: Mediterrâneo (Ibiza) vs. Atlântico
Para apreciar plenamente a qualidade doágua do mar de Ibiza, uma comparação com as águas do oceano Atlântico é essencial, destacando os desafios e os pontos fortes de cada bacia.
A. O Mediterrâneo: uma bacia sob vigilância, joias preservadas
Contexto da poluição plástica no Mediterrâneo: desafios e concentrações
Embora o Mediterrâneo seja globalmente afetado pela poluição plástica, a alta concentração de microplásticos e plásticos maiores, exacerbada pela sua natureza semi-fechada e pela densidade populacional costeira, destaca o imperativo de escolher zonas de amostragem específicas e protegidas, em vez de considerar o Mediterrâneo como um bloco homogêneo. Os dados sobre a poluição plástica, embora preocupantes, especificam que essa poluição está frequentemente concentrada perto das fontes terrestres e em áreas de baixa circulação. Essa nuance é crucial para a água do mar de Ibiza, que é extraída de zonas especialmente selecionadas para estarem afastadas da costa e de qualquer fonte possível de contaminação.1 É assim essencial distinguir a poluição geral da bacia dos microambientes específicos e altamente protegidos.
A importância das zonas de coleta de Água do Mar de Ibiza: longe das fontes de contaminação
Agua de Mar d'Ibiza faz questão de selecionar locais de coleta privilegiados, estrategicamente afastados das costas e de qualquer fonte potencial de contaminação antropogénica.1 Essas zonas específicas garantem uma grande estabilidade na composição da água do mar, especialmente em sais minerais e oligoelementos, e beneficiam da presença de correntes marinhas circulares chamadas "vórtices". Esses vórtices desempenham um papel crucial em manter a água perfeitamente limpa e com uma salinidade constante.11 Essas correntes também favorecem as florações de plâncton, beneficiando-se de uma hiperoxigenação natural graças às pradarias de posidônia circundantes.11 A clareza da água em Formentera, por exemplo, pode alcançar uma visibilidade de 15 a 50 metros, um sinal tangível de uma qualidade de água excepcional.10
A combinação da seleção rigorosa dos locais de coleta, das correntes naturais purificadoras (vórtices) e da ação das pradarias de posidônia cria um microambiente de pureza excepcional para a água de Ibiza. Esta sinergia atua como uma "filtração natural" antes mesmo do processo industrial. Os vórtices podem ajudar a dispersar os poluentes e a concentrar o plâncton, que é a base de um ecossistema saudável e auto-limpante. Enquanto isso, A posidonia atua como um filtro biológico, um sumidouro de carbono e uma fonte de oxigênio. Essa interação ecológica complexa contribui intrinsecamente para uma qualidade de água superior, indo além da simples ausência de poluentes, ao criar um ambiente marinho dinâmico e saudável.
Regulamentações MARPOL: O Mediterrâneo como "Zona Especial" para a prevenção da poluição marinha
O Mediterrâneo é designado como uma "Zona Especial" pela Convenção MARPOL (Convenção Internacional para a Prevenção da Poluição por Navios) para vários dos seus anexos principais : o Anexo I (poluição por hidrocarbonetos), o Anexo II (substâncias líquidas nocivas), o Anexo IV (águas residuais dos navios) e o Anexo V (resíduos dos navios).14 Esta designação implica um nível de proteção ambiental mais elevado do que nas zonas marítimas comuns, com proibições de descarte mais rigorosas (nomeadamente para resíduos oleosos, águas residuais e lixo) e a obrigação de os navios utilizarem equipamentos avançados.15 Além disso, os portos da região devem fornecer instalações de recepção adequadas para os resíduos dos navios, reforçando assim a conformidade.15
O estatuto de "Zona Especial" MARPOL para o Mediterrâneo, cobrindo vários tipos de poluição, indica um reconhecimento internacional da sua vulnerabilidade e um quadro regulamentar mais rigoroso para a proteção marinha em comparação com muitas áreas do Atlântico. Esta designação é uma prova regulamentar concreta da sua necessidade de proteção acrescida e das medidas implementadas para a alcançar. Embora a aplicação completa das regras para as águas residuais e os resíduos possa ser adiada devido à falta de instalações de receção adequadas em alguns portos. 16, a intenção regulatória é forte. Isso contrasta com o Atlântico, onde tais designações são mais localizadas (por exemplo, as zonas de controle de emissões atmosféricas, ECA) ou específicas para certos anexos, mas não tão globais para toda a bacia no que diz respeito aos despejos diretos de hidrocarbonetos, águas residuais ou resíduos. Isso confere uma vantagem regulatória significativa ao Mediterrâneo em termos de proteção da qualidade da água contra a poluição de origem naval.
B. O Oceano Atlântico: desafios específicos de contaminação
O oceano Atlântico, vasto e dinâmico, apresenta seus próprios desafios em termos de pureza da água, distintos dos do Mediterrâneo.
A poluição plástica nos giros oceânicos do Atlântico
O Atlântico, assim como outros oceanos, contém vastas zonas de acumulação de plástico, nomeadamente dentro dos seus giros subtropicais. Nessas regiões, as concentrações de detritos plásticos podem atingir a ordem de milhões de peças por quilômetro quadrado.13 Embora as concentrações em mar aberto, fora desses giros, sejam geralmente mais baixas, a problemática do plástico é onipresente em escala mundial, com fragmentos de tamanho milimétrico dominando a poluição.13
A questão da contaminação radioativa: um risco mais acentuado
O Atlântico enfrenta fontes de contaminação radioativa que estão estruturalmente ausentes nas áreas de coleta de água do mar no Mediterrâneo, o que lhe confere um risco mais acentuado.
- O impacto da fábrica de reprocessamento de La Hague (França) e seus despejos
A usina de reprocessamento de combustível nuclear de La Hague, localizada na península de Cotentin na França (Manche, fazendo parte da bacia atlântica), é uma fonte significativa e contínua de emissões de radionuclídeos antropogênicos no Canal da Mancha e no Mar do Norte.17 Embora o operador afirme que a dose anual oficial para a população local é baixa (menos de 20 microsieverts/ano, equivalente à dose de radiação cósmica recebida durante um voo transatlântico) 17, a fábrica descarrega intencionalmente materiais radioativos no oceano.17 Estudos mostraram que radionuclídeos como o césio-137, o iodo-129, o estrôncio-90, o cobalto-60 e os isótopos de plutônio são liberados e transportados por longas distâncias nos mares do Norte e no Atlântico Norte.18 É importante notar que os sedimentos atuam como maus sumidouros para essas substâncias, o que significa que elas permanecem móveis na coluna de água, aumentando seu potencial de dispersão e incorporação na cadeia alimentar marinha.18
A presença de uma fonte contínua e significativa de rejeitos radioativos antropogênicos, como a usina de La Hague, representa um fator de risco de contaminação que está estruturalmente ausente nas áreas de coleta de água do mar no Mediterrâneo. O fato de que esses radionuclídeos são apenas "fracamente retidos" pelos sedimentos é um ponto crítico, pois isso significa que eles permanecem em solução ou em suspensão, aumentando sua exposição aos organismos marinhos e seu potencial de transporte a longa distância. Mesmo que os riscos diretos para o consumo humano sejam considerados baixos a curto prazo pelas autoridades, a natureza contínua desses despejos e a mobilidade dos contaminantes levantam questões sobre o impacto cumulativo a longo prazo no ambiente marinho e na cadeia alimentar.
- O naufrágio do submarino nuclear K-8 no Golfo da Biscaia
Outro evento notável é o naufrágio do submarino nuclear soviético K-8 no Golfo da Biscaia (Atlântico Norte) em 12 de abril de 1970.21 Este submarino afundou com seus dois reatores nucleares e quatro torpedos nucleares a bordo, a uma profundidade de 4.680 metros.21 A recuperação dos destroços e do seu conteúdo radioativo foi considerada irrealizável devido à profundidade extrema.22
O naufrágio do K-8 constitui uma fonte potencial de contaminação radioativa a longo prazo no Atlântico profundo. Embora o evento seja antigo e a profundidade possa limitar a dispersão imediata, a presença de materiais nucleares (reatores e torpedos) significa uma fonte potencial de vazamento de radionuclídeos em escalas de tempo geológicas. Mesmo que os riscos imediatos para o consumo de água de superfície sejam baixos, trata-se de um fator de contaminação de fundo que se soma à carga radioativa global do Atlântico, um tipo de risco não documentado para as áreas de coleta no Mediterrâneo.
Comparação dos quadros regulamentares MARPOL entre as duas bacias
Embora o Atlântico esteja sujeito à Convenção MARPOL (particularmente o Anexo VI para a poluição atmosférica, com zonas de controle de emissões como a ECA norte-americana 23, e o Anexo V para os resíduos 24), não beneficia da designação global de "Zona Especial" para todo o bacia para descargas de hidrocarbonetos, águas residuais e resíduos, como é o caso do Mediterrâneo.14
O Mediterrâneo beneficia de um quadro regulamentar MARPOL mais rigoroso e mais abrangente para a proteção contra a poluição dos navios (zonas especiais para petróleo, águas residuais, resíduos) do que todo o Atlântico. Essa diferença de status MARPOL é crucial: o Mediterrâneo é uma "Zona Especial" para múltiplos anexos, o que significa regras de descarte mais rigorosas em toda a bacia. O Atlântico tem regulamentações, mas as designações de "Zona Especial" são mais fragmentadas e direcionadas, por exemplo, as zonas de controle de emissões atmosféricas para a América do Norte. 23 ou certos mares específicos para os resíduos.24 Isso sugere um nível de proteção regulatória intrinsecamente mais elevado para o Mediterrâneo como um todo no que diz respeito à poluição dos navios.
C. O processo de microfiltração da Agua de Mar d'Ibiza: Uma garantia de segurança
Além das vantagens naturais da sua zona de captação, Agua de Mar d'IbizaCompromete-se a garantir a pureza da sua água através de processos de purificação rigorosos. Após uma coleta realizada em áreas selecionadas pela sua pureza natural, a água passa por "vários processos de microfiltração a frio" para eliminar qualquer impureza ou resíduo marinho.1
A microfiltração é um método físico muito eficaz para eliminar microplásticos e outras partículas da água.26 Técnicas avançadas podem alcançar até 100% de eficácia para os microplásticos.26 Embora os nanoplásticos, devido ao seu tamanho diminuto, sejam mais difíceis de filtrar, começar com uma água de nascente naturalmente limpa reduz consideravelmente o risco da sua presença no produto final.27
A combinação de uma fonte naturalmente pura (graças à posidônia e às correntes específicas de Ibiza) e um processo avançado de microfiltração oferece uma dupla camada de segurança. Esta abordagem minimiza os riscos associados aos microplásticos e outras impurezas, mesmo aquelas que seriam difíceis de eliminar apenas por filtração. Ao reduzir a carga inicial de contaminantes na fonte, a eficácia dos tratamentos subsequentes é maximizada, garantindo uma água de alta qualidade e segura para o consumo.
Os benefícios da água do mar de Ibiza para a saúde e o bem-estar
Uma riqueza mineral única e biodisponível
Oágua do mar é uma matriz natural que contém todos os elementos da tabela periódica de Mendeleev, em uma forma iônica e biodisponível.11 Esses minerais e oligoelementos são essenciais para o bom funcionamento celular, atuando como o "combustível" principal do nosso corpo. Eles são indispensáveis para a absorção das vitaminas e desempenham um papel crucial nos processos enzimáticos a nível celular. 11 ,, mas também no equilíbrio eletrolítico e na transmissão dos sinais do sistema nervoso. A riqueza mineral da água do mar não é apenas quantitativa; é qualitativa, com minerais "biodisponíveis".. Isso implica uma melhor absorção e utilização pelo corpo em comparação com suplementos minerais isolados ou sintéticos. A água do mar pode, assim, ser considerada um complemento nutricional holístico, fornecendo um espectro completo de elementos essenciais em uma forma facilmente assimilável.
O papel do pH alcalino e das propriedades antioxidantes
Água do mar Agua de Mar de Ibiza apresenta um pH naturalmente alcalino, situando-se entre 8,1 e 8,4.11 Essa alcalinidade pode ajudar o corpo a manter um pH neutro através do processo de homeostase. Aalcalinidade os minerais presentes na água do mar também conferem um poder antioxidante e antiacidez.11
O pH alcalino da água do mar de Ibiza, combinado com seu poder antioxidante e a oxigenação natural pela posidônia, apoia a teoria do "terreno" em saúde, tal como mencionada pelo laureado com o Prêmio Nobel Otto Warburg, que afirmava que "todas as doenças são ácidas e onde há oxigênio e alcalinidade, não pode haver doença".11 A água do mar de Ibiza alinha-se diretamente com esta filosofia de saúde, contribuindo para criar um ambiente corporal menos propício a desequilíbrios, oferecendo assim uma vantagem além da simples hidratação.
Apoio ao equilíbrio celular e à homeostase
O consumo de água do mar, graças à sua composição mineral completa e equilibrada, contribui para remineralizar e reidratar as células do corpo, apoiando assim a sua vitalidade e capacidade de funcionar de forma ótima.11 Ela ajuda a manter o equilíbrio eletrolítico e a homeostase, processos fundamentais para a saúde geral.
Aplicações práticas: da nutrição à higiene diária
Além da bebida, a água do mar oferece múltiplas aplicações práticas. Na culinária, ela pode ser utilizada para realçar o sabor dos alimentos sem os mascarar, ao mesmo tempo que fornece minerais e oligoelementos de forma saudável e natural, constituindo uma excelente alternativa ao salde mesa comum.11 Ela se integra perfeitamente em receitas veganas e vegetais, onde permite sublimar os sabores enquanto adiciona uma dimensão nutricional extra. Tradicionalmente, a água do mar é também utilizada como dentífrico e enxaguante bucal, como descongestionante nasal e ocular, e para a desinfecção de pequenas feridas e infecções graças às suas propriedades antissépticas e cicatrizantes.2
Conclusão: Fazer a escolha pela pureza e vitalidade natural
A análise científica das características da água do mar de Ibiza revela uma fonte de pureza e vitalidade que se distingue claramente das águas do oceano Atlântico. Esta distinção baseia-se em vários fatores convergentes: a fonte única e protegida pela UNESCO pradarias de posidonia oceânica, que agem como de poderosos purificadores naturais e produtores de oxigênio ;; a ausência de fontes principais de contaminação radioativa antropogénicas documentadas nas suas zonas de extração; e um quadro regulamentar MARPOL mais rigoroso para a proteção marinha em relação a todo o Atlântico. Esses elementos naturais e regulamentares, combinados com um processo rigoroso de microfiltração implementado por Agua de Mar d'Ibiza, garantem uma pureza e uma riqueza mineral excepcionais do produto final.
Fazer a escolha de a água do mar de Ibiza, é optar por um recurso natural cuja qualidade é cientificamente comprovada e cuja extração respeita um ecossistema marinho único e protegido. É um compromisso com o bem-estar pessoal, aproveitando uma fonte de minerais biodisponíveis e vitalidade, enquanto apoia uma abordagem eco-responsável. A comunidade Biovie é convidada a descobrir os benefícios desta água do mar, um verdadeiro tesouro do Mediterrâneo, para um estilo de vida saudável e equilibrado.
Perguntas frequentes (FAQ)
Q1: A água do mar de Ibiza é realmente mais pura do que a água do oceano Atlântico ?
Resposta: Sim, estudos científicos e proteções ambientais únicas apoiam essa afirmação. As zonas de captação de Água do Mar de Ibiza estão localizadas na Reserva Marinha de Freus, um local classificado como Patrimônio Mundial da UNESCO, que abriga as pradarias de Posidonia oceanica. Essas pradarias atuam como filtros naturais e pulmões marinhos, contribuindo ativamente para a pureza e oxigenação da água. Além disso, o Mediterrâneo beneficia de regulamentações MARPOL mais rigorosas do que o Atlântico para a prevenção da poluição por navios.
Q2: Como a Posidonia oceanica contribui para a qualidade da água de Ibiza ?
Resposta: A Posidonia oceanica é uma planta marinha endêmica do Mediterrâneo e o maior organismo vivo do mundo, presente em abundância entre Ibiza e Formentera. Ela desempenha um papel crucial ao sequestrar enormes quantidades de carbono ("Carbono Azul"), produzir oxigênio e filtrar partículas em suspensão e poluentes, contribuindo assim para a clareza e pureza excepcionais da água.
Q3: Existem riscos de contaminação radioativa na água do mar de Ibiza ou do Atlântico ?
Resposta: As zonas de recolha de Água do Mar de Ibiza no Mediterrâneo não têm fontes antropogénicas maiores de contaminação radioativa documentadas. Em contrapartida, o oceano Atlântico está exposto a fontes como a fábrica de reprocessamento nuclear de La Hague (França), que liberta radionuclídeos, e o local do naufrágio do submarino nuclear K-8, representando um risco potencial a longo prazo.
Q4: Como a Agua de Mar d'Ibiza garante a eliminação dos microplásticos ?
Resposta: Agua de Mar d'Ibiza seleciona áreas de coleta afastadas das fontes de contaminação costeira. Além disso, a água passa por vários processos de microfiltração avançados em laboratório, um método reconhecido por sua eficácia na eliminação de microplásticos e outras impurezas, garantindo assim uma água de alta qualidade para consumo.
Q5: Quais são os principais benefícios da água do mar de Ibiza para a saúde ?
Resposta: A água do mar de Ibiza é naturalmente rica em todos os minerais e oligoelementos da tabela periódica em uma forma biodisponível, essenciais para o equilíbrio celular. Seu pH alcalino (entre 8,1 e 8,4) e suas propriedades antioxidantes podem ajudar a manter a homeostase do corpo e a sustentar um ambiente interno saudável, contribuindo assim para a vitalidade e o bem-estar geral.
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- Reserva marinha de Els Freus (Ibiza, Formentera) - Ilhas Baleares
- 0.75L plasma marinho | Ibiza e Formentera Água do Mar - BIOVIE
- Microplásticos no Mar Mediterrâneo: Fontes, Intensidade da Poluição, Saúde do Mar e Políticas Regulatórias - Fronteiras
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